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Doença venérea (DST): O que é e como tratar

Embora as doenças venéreas – nome dado em referência à deusa do amor, Vênus – tenham surgido nas primeiras civilizações mundiais, quando umas das principais características eram a promiscuidade e a prostituição, as causas só foram descobertas no século XIX e, a partir daí, houve várias pandemias, epidemias e surtos de doenças venéreas que mataram milhões de pessoas por falta de preparo dos médicos, falta de medicamentos, de tecnologia, etc.

O que é doença venérea e como é feita a contaminação

Doença venérea é conhecida popularmente como DST (Doença Sexualmente Transmissível). A contaminação é feita por vários tipos de agentes infecciosos, como: protozoários, fungos, vírus, parasitas e bactérias.

A transmissão das DSTs, na maioria dos casos, é feita através de relações sexuais com parceiros infectados – independente do sexo (ou seja, homem com homem, mulher com mulher ou homem com mulher), raça, cor, religião, classe social, etc – e principalmente em casos onde há penetração (mas não exclusivamente), seja no ânus, vagina ou boca, sem o uso de preservativo (camisinha). Também pode ocorrer a transmissão através da troca de fluidos corporais através de objetos, como seringas, vibradores ou toalhas, por exemplo.

Sintomas das doenças venéreas

Algumas doenças sexualmente transmissíveis podem não apresentar sintomas.

A mulher, independente da idade, deve ter ainda mais cuidado. Assim que iniciar a vida sexual, é importante começar a ficar atenta, pois alguns sintomas podem ser confundidos com outras reações comuns de seu organismo, o que dificulta o diagnóstico e, consequentemente, em alguns casos, o tratamento e a cura.

Esteja sempre em dia com suas consultas e exames médicos, pois quanto mais cedo diagnosticada a doença, mais fácil de ser tratada e não corre o risco do quadro evoluir para câncer, infertilidade, mal formação de feto ou até mesmo a morte – como no caso do HIV.

Os sintomas de DST em mulheres, normalmente, são corrimentos, feridas, bolhas ou verrugas na vagina. Nos homens, as bolhas, feridas, coceiras e verrugas são mais comuns.

DSTs mais comuns

  • Gonorreia
  • Sífilis
  • Candidíase
  • Hepatite
  • Herpes
  • HIV (AIDS)

Precauções e tratamento

Ao perceber qualquer sintoma – ou transar sem camisinha – informe seu parceiro e procure um médico. O médico é a pessoa mais capacitada para avaliar o seu caso e, a partir de exames, diagnosticar a doença e saber qual é o tratamento ideal e o medicamento mais indicado para você. Portanto, nunca se auto-medique.

Fique sempre em dia com as suas vacinas – alguns tipos de hepatite podem ser prevenidas com elas -, consultas e exames periódicos.

O tratamento interrompe a transmissão e ajuda a melhorar a qualidade de vida da pessoa infectada. Parte das doenças são fáceis de serem tratadas e curadas, porém, outra parte pode evoluir muito rápido, dificultando o tratamento e a cura, o que faz com que você corra o risco de o quadro evoluir para algum tipo de câncer, infertilidade, mal formação de feto, entre outros problemas, inclusive morte – como no caso do HIV, por exemplo.

Evite o máximo que puder transar sem preservativo. O preservativo ainda é o método mais eficaz para se precaver contra as DSTs, pois evita que os parceiros troquem fluídos consequentes das relações sexuais que podem infectar um ao outro, além de evitar uma possível gravidez indesejada.

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