Espinha – nome popular dado para as acne – é uma doença de pele causada pelo entupimento da glândula sebácea, devido ao excesso e acúmulo de células mortas e sebo. Esse acúmulo prolifera microorganismos que causam irritação na pele e, consequentemente, uma inflamação. Ao entupir, acumula-se pus – secreção produzida para defender e proteger o organismo de bactérias e micro-organismos e juntamente com o excesso de sebo, chega até a camada superficial da pele.
Essa inflamação se chama acne (espinha).
Quando as espinhas se manifestam
As manifestações atingem 80% dos adolescentes – no período da puberdade – devido ao nível elevado ou baixo de hormônios, mas podem permanecer ou até mesmo surgir na fase adulta, onde 50% tem espinhas. Em fase adulta, as manifestações são mais comuns em mulheres devido ao desequilíbrio hormonal, mas os homens são atingidos por casos mais graves.
Prevenção de espinhas
É importante marcar uma consulta com um dermatologista assim que os sintomas forem identificados para um diagnóstico médico a partir do histórico familiar e hábitos alimentares, além de melhor controle da doença, prevenção das cicatrizes que podem surgir e auxílio ao paciente para que ele entenda com detalhes o que são as espinhas, porque elas surgem, qual o tratamento ideial para ele, o motivo pelo qual os tratamentos, em geral, são demorados, etc.
Também é de grande importância que os pais fiquem atentos ao comportamento dos filhos nessa fase, pois as espinhas começam a surgir na adolescência, período em que as pessoas tendem a ser mais inseguras socialmente e, com isso, causar isolamento social e até depressão.
Mitos sobre causas de espinhas
Dizem que espinhas tem cura, mas não tem, porém, um bom tratamento pode diminuir e muito o grau de inflamação e, consequentemente, a quantidade.
Estresse, anticoncepcional, lavar o rosto com frequência, falta de higiene, masturbação, sexo, intestino preso, não causam espinhas.
O sol não seca as espinhas, ele somente as “mascara”. Ficar exposto ao sol também pode danificar os folículos e causar entupimento dos poros, causando, consequentemente, espinhas. O mesmo acontece com quem usa creme dental com o mesmo objetivo.
É mito que espremer espinhas causa câncer e que elas são contagiosas. As espinhas também não são cravos em fase avançada.
Cuidados para evitar espinhas
Se na família existem muitos casos de acnéicos, é importante visitar um dermatologista para a prevenção a partir dos 10 anos de idade.
É importante ter cuidado com cosméticos oleosos e ter controle quanto a alimentos gordurosos, com iodo ou vitamina B.
Não esprema! Suas mãos podem conter bactéricas que podem agravar a situação e deixar marcas irreversíveis.
Tratamentos para espinhas
Não faça nenhum tratamento sozinho ou se automedique. Visite sempre um médico antes de qualquer intervenção à doenças, pois ele é a pessoa mais capacitada para indicar os melhores tratamentos e medicamentos para o seu caso a partir de exames. Embora as pessoas tenham problemas parecidos, o organismo de uma pessoa para a outra é totalmente diferente, por isso, algumas pessoas tomam medicamentos diferente de outras.
- Esfoliação que pode ser feita de forma mecânica, com substâncias químicas ou cosméticos para a desobstrução dos poros;
- Sabonetes indicados pelo médico;
- Cápsulas ou cremes de óleo de prímula, agrião e argãnia;
- Plantas medicinais como: Vulnerária, tanchagem, chá verde ou trevo-da-areia;
- Antibióticos em creme ou loções ou até orais (para casos mais graves);
- Limpeza de pele feita por um esteticista;
- Tratamento hormonal para mulheres e também para homens com controlador hormonal;
- Retiróides tópicos ou orais – ajudam a clarear áreas avermelhadas;
Tratamento para cicatrizes causadas por espinhas
- Dermoabrasão;
- Peeling com laser ou ácidos – dependendo do grau da cicatriz;
- Preenchimento cutâneo;
- Luz intensa pulsátil – também ajuda a clarear áreas avermelhadas.